sábado, 18 de setembro de 2010

Blá Blá Blá

Nós, o sexo frágil,conquistamos o direito de sermos respeitadas, mas na prática estranho é esse respeito umas com as outras. Inacreditável que tenha as que se apóiem nesse pretexto, o da guerra dos sexos (sem fim) ignorando que há muito as mulheres lidam com maternidade, trabalho, vida pessoal, emocional, formação acadêmica e tudo mais que a vida moderna exige. E se existem as mulheres que gostam de paparicar o marido, o namorado ou quaisquer outros homens das suas vidas além do dito normal, que não criam coragem de defenderem-se das pancadas, problema delas, somos tão livres que podemos escolher ser escravos. Quando leio baboseiras desta natureza não deixo de ficar perplexa que sejam as mulheres que fiquem alimentando discussões sexistas. Tem as que ficam falando de atitude e conteúdo, mas brigam por homens, comentam a roupa da fulana, reparam na celulite e criticam a beleza ou a falta dela. Que não retirem o mérito do gênero masculino e muito menos o do feminino. E deixem esses homens que se dizem tão machões falando sozinhos. Quem muito fala, já sabemos que é porque pouco faz. Outras mulheres lutaram pelo direito da classe, em tempos realmente complicados e desiguais, mas hoje cada um faz o que quer, homem ou mulher, hipocrisia falar que não. A luta é diária, tem homem aí que é melhor que muita mãe e mulher que cuida das finanças e do sustento da casa melhor que muito pai. Mulher que vai a caça toda noite e homem que se apóia na mulher por que não tem coragem de defender as coisas que quer.Que que eu sei, não é? Mas falar não leva a lugar algum, rosto e corpinho bonito tem de monte. Gente cheia de “atitude” também. As chances estão aí, espalhadas. Agora se você é mulher e jura que quer ter os mesmos direitos blábláblá e fica fazendo porra nenhuma, alimentando a frivolidade repulsiva que não trará nada de significativo pra este mundinho torpe, fique na cozinha que este é o seu lugar. Ou na janela vendo a vida dos outros passarem diante de seus olhos.

Aproveita e joga no google: Marie Sklodowska ou Marie Curie e descubra o que ela fez em 1894 sem dinheiro, com marido, filho e sonhos.

3 comentários:

  1. Penso que o diferencial é o que fazer diante do passo já dado por outras mulheres, que lutaram para que décadas depois estivessem em justiça histórica, ou seja, em igualdade de condições. O orgulho sem freios e a ganância descabida são marcas do homem, do sexo masculino, e as mulheres tiveram expressão menor nessa falta de qualidade. A visão da mulher mudará no momento em que chega em muitos campos sociais a igualar sua condição com o homem?
    Serão líderes humanas ou reféns do próprio e maléfico agir?
    Que as bruxas caçadas em todas as épocas possam nos render conhecimento; que as mulheres contemporâneas sejam diferentes ao tomar decisões.
    Que o blábláblá deixe de ser o peso maior na balança.

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  2. É, cada um escolhe o que quer da vida... E sempre será assim. Afinal, todos têm o direito à liberdade e de usar essa liberdade como bem entender.
    O problema é quando as atitudes individuais interferem no grupo ou ferem direitos de outros...
    Bom texto.
    Valdeck

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  3. Ei você aí amiga do sexo frágil, eu acho todas vocês, o sexo forte, e são imbativeis . O que seria da minha pobre existência sem vocês...fuiii

    forte abraço

    C@urosa

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