quinta-feira, 29 de abril de 2010

SHOWTIME


Que ganho com teu jogo, se não desperdiçando o meu ao vento? A forma com que ganha a partida, é morte, engolida aos poucos, veneno em tuas palavras, sorrisos que nos levam a nada, olhares que dizem pouco. Profundo é tua palavra, mas não atinge o objetivo por que como sabes, é só jogada. De vendas quem não vive? De venderem-se vivem poucos. Não é agradável o nome atribuído a isto. Por hora, é bom que ganhes, por que ao fim o vencedor, provavelmente, será ninguém. Mas examinemos o placar... o jogo só termina quando os pontos sobressaem, por essa sua ótica...é só o que vale no final das contas.

A realidade é só uma opinião!

Quem nunca ouviu que a única coisa que sobreviveria a um ataque nuclear é a barata?

O motivo dessa questão tão importante existir é o fato da praga continuar viva e nojenta depois de suportar altos níveis de radiação. Até aí o peixinho dourado também suporta.

Por essa ótica, depois que uma meia dúzia de países se digladiarem pelo bem maior de quatro ou cinco famílias a única coisa que restaria seriam baratas voadoras de casca grossa e marrons perambulando por aí, cheio de restos radioativos de lixo enquanto fofinhos peixinhos dourados nadam sapecas por águas tóxicas comendo algas radioativas.

David George Gordon, estudioso sobre o assunto, publicou um livro desmentindo o mito de que a barata sobreviveria depois que o mundo se explodisse. Bem, ele está enganado. Alguém que passa a vida estudando esses bichinhos tão fascinantes não deve entender de bastante coisa.

Pois as baratas e os peixinhos dourados sobreviveriam e os ets verdes de marte sabem disso! Cascam o bico quando assistem disfarçados entre os humanos os filmes hollywoodianos que os mostram destruindo a terra, abduzindo aqui,engolindo o Tom Cruise ali, ocupando o corpo de barbudos para servirem de hospedeiros.

Ai, como a humanidade é criativa.

A vida inteligente perderia o playground de pobre aqui na Terra, porque? É tão mais divertido ver os serzinhos arrogantes inventando teorias, suposições e conspirações para salvar o mundo enquanto deviam desperdiçar o tempo tentando salvar os irmãos comidos vivos por lombrigas. E todo o espetáculo é di grátis sem precisar interferir.

No mais a destruição do mundo virá sozinha e nem vai demorar muito tempo. Há séculos os homens esforçam-se para destruir o lugar em que vivem. Desde que os simpáticos, mas não tão interessantes dinos, sumiram da face da Terra, os novos personagens deste show vem se aprimorando em consumir o mais rápido possível todas as reservas que encontrarem pela frente, do modo mais danoso possível.

Por que é que o et’s interfeririam? Eles só aparecem para o Spielberg que sabe admirar um dedinhos miraculoso. É só sentar e esperar até que um paisínho jogue sua primeira bombinha nuclear e depois o próximo e o próximo e já era” Aí só vão restar as baratas e os peixinhos dourados.

pensa: Pelos menos vão acabar os preconceitos, as divisões de classes, os pobres e os ricos, os feios e os biiitos, os surfistas sarado~es e os reles mortais, certo? Volte a premissa:Peixinho dourado e baratas, tudo que restará no mundo. Volte mais e mais. Há 530 a.C., quando Sidarta ou Buda disse: Não mates esta mosca, porque nela pode viver a alma da tua vó. Sidarta era poderoso, mas era só humano. Enganou-se quanto a mosca, na verdade era não mates esta barata.

Nós, humanos, com nossas almas desgraçadas impregnadas de karma, simplificaremos a evolução.

E os ets finalmente ocuparão a terra sem nadinha de esforço, enquanto os peixinhos com crista dourada tentarão ser superiores as baratas de couro duro.

Nem vai demorar muito.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Minha Pequena Catarina



Extremamente frágil àquela pequena sonhadora.

De rompante petulante e tão avessa às regras,

controversamente defensora dos bons costumes.

Sua beleza é, justamente,

essa fraqueza protegida, escondida e tão evidente.

Ah, mas como é terrível essa minha menina.

Quanto mais se dá, mais ela quer,

mais anseia, mais ela exige.

Mas se penso em desistir,

encontro aqueles olhos pidões e percebo

que tanta defesa nada além é, que medo e desejo.

Medo de ser abandonada novamente.

Desejo de ser única, desejada para sempre.

Tão intratável é esta pequena,

bem desejo vê-la sem dentes.

Para ver se aprende a não cuspir desaforos

e a não perturbar minha mente.

E quando vejo quão bondosa ela é,

quanto bem pode fazer se quiser,

meu peito se enche de amor e me controlo

para não tomá-la nos braços e

tentar aplacar sua dor.

Acabo lembrando que de toda esta guerra

e também das minhas batalhas,

a nossa é a que não interessa ganhar.

Esqueço do quanto ainda és criança,

do quanto difícil é, apagar da lembrança

o preço alto a pagar por viver.

Ah pequenina,

o que fazes com este teu amor.

Tanto sofrimento por um sentimento

que nunca se repetirá,

pelo respeito que não há de se restaurar.

Siga, vá lá, continue tentando,

esperando pela capacidade de se encontrar.

Em meio a esse caos,

achar o velho dom de se reinventar.

Continuando assim, enquanto o desejo for o de sempre,

o de abraçar.

Minha hostil menina, tão forte longe de mim,

tão frágil dentro de si.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ohiboke!Ich liebe Dich!Jeg elsker dig!Mi amas vin!miluji te!Toi yeu em!Mena Tanda Wena!


Sempre achei que amor era uma palavra supervalorizada. Algo que flui fácil na letra de uma música vendável, nas mãos de um escritor habilidoso e na mente de um ser carente. Placebo do corpo e alma que insere emoções, explica a adrenalina do coração disparado, os caminhos cruzados e as peças que se encaixam com atenção do destino.

Copo vazio não transborda, não mata a sede. não sacia a necessidade menos ainda as excentricidades. Viver é isso, é encharcar-se de sensações, sentir que há vida mesmo quando a dor é profunda o suficiente para apalpá-la com os dedos enquanto se comprimi no peito e marca a alma.

Sentimentos são pedacinhos espelhados do que se vê, do que se possui no momento, do conteúdo que se almeja conter, do que se inventa ou do que fingi existir.

Amor a gente inventa, tenta e depois requenta. Se não for aproveita-se enquanto queima, lambuza enquanto apetece e depois joga fora a panela estragada. Mas aí nunca foi. Como dias de sol esquecidos simplesmente porque o nublado acizentou. Se não é o sujeito é porque era objeto, direto ou indireto. Fazêoquê. Ninguém usa o utensílio queimado a não ser que falte outro melhor, por gratidão ao trabalho dedicado ou de quebra galho por estarem os outros brinquedos ocupados.

Amor é escolha.

Escolha é sensação.

Como diria meu poeta maldito,é sentir que existimos mesmo no sofrimento.

Sensação é o grande objetivo da vida.

É o que leva a fé, a guerra, a mentira, a bondade, as drogas,ao milagre, aos filhos, ao espetáculo, a solidão e invariavelmente até a verdade.

Bendito, louvável, enaltecedor e demais sinônimos.

Ás vezes só acho fácil demais pronunciar. Fica sem nexo. Tem gente que diz eu te amo sem parar, vai até o fim do mundo buscar a metade dos seu coração ( vomitarei). Problema é que descobre que o globo tem muitos fins do mundo, e outras metades perdidas nos cantão. Mas enfim, vai ver que é isso mesmo...

Amor será sempre a palavra que explica tudo quando o resto do mundo não está prestando muito atenção para tentar entender.

domingo, 11 de abril de 2010

Anota aí


Eu sou uma pessoa contraditória. Vou explicar melhor, a palavra contradição foi definida pensando em mim. NÃO, eu não sou aquela metamorfose ambulante e SIM, eu tenho opiniões formadas sobre a grande maioria das coisas. E isso nunca me impediu de observar a perspectiva de cima de outros montes. Montes de areia que já ruíram diante de meus olhos e vejam só nem por isso eu desmoronei junto, apesar de cair diversas vezes e levantar ainda melhor. Eu não precisei viver tudo que eu vivi pra saber que as pessoas são falsas. E eu nem as culpo. Na verdade, só dá um certo enjôo, mas eu sou super adepta da filosofia de que cada um que viva da melhor forma que preferir. Tu aí e eu daqui. Eu sou intensa. Completamente. Intensidade não foi criada pensando em mim, porque do alto da minha visão tresloucada, eu sei que há meios bem mais intensos de viver. Porque eu vivo de uma forma meio de qualquer jeito, contanto que eu esteja fazendo o certo, isso acaba sendo intenso demais, porque é o meu certo, porque a vida é minha, porque é na minha carne que eu sinto e porque você que vá cuidar da sua vida! Mas eu sou muito intensa, eu vivo tudo em grandes proporções, minha alegria é muito grande e minha dor também. Eu externo isso, eu não tenho vergonha, eu sou aquilo que estão vendo e viver de qualquer outra forma é muito cansativo. Talvez dê mais resultado, porque as aparências contam muito hoje em dia. Só que eu ainda creio da ponta do meu pé avariado até a raiz do meu cabelinho desarrumado que eu ganho mais assim. Eu sempre falei demais, nas horas em não devia. Eu sempre fui demais, bebi demais, fui responsável demais, fiz loucura demais, trabalhei demais e fui preguiçosa demais. Taí, a contradição. Mas olha só que contradição maior não podia haver do que nunca sofri demais. Eu sofri na medida, na forma certa que me moldou a agüentar. Não sou um mar de felicidade instantânea, nem de energias positivas vibrantes que envolve a todos. Vivo cada dia conforme a capacidade que eu tenho, conforme o que eu consigo digerir e conforme eu consigo retribuir. Sempre com um pé alçando vôo, e o outro firme no chão, senão a frutração é em dobro. Vivendo de sonhos aqui, mas espiando o futuro lá na frente, senão acaba velhinho dependendo do SUS. iéca! Anota aí que nem contraditório é! Dá certo, quem faz o certo. Sem machucar, sem ofender, sem bater e sem magoar. Eu vivo sem fazer nada disso, só que se fizer pra é uma vez só. Eu posso te dever a alma, mas se percebo que seus atos são maldade calculada e consciente, para mim você está morta! Depois eu volto e pago as dívidas. Porque eu posso! Porque eu fiz! Porque eu sou boa e sincera e coisas boas e sinceras acontecem comigo porque eu sou assim. Enquanto o poço de lamúria e fracasso tenta me sugar lá pra baixo, eu sigo adiante, mesmo sem nada. Depois volto e retribuo. Se não há nada a se fazer, não faço quando não há capacidade no momento. De resto, não tem problema. Deus me deu bom coração. E eu desejo a mesma coisa a todos que quero bem e a todos que desprezo: Vida longa, tão longa que possa te fazer colher os frutos que plantou! Porque contradição, assim como lição, é viver!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Porque a guerra é produto da paz!"

Você xinga, você se retorce, você provoca e se indigna quando alguém não lhe dá a reação esperada de volta. Não entende quando não querem explicar o que com todo seu ser você grita e urge na esperança do revide. Algumas pessoas não precisam explanar o que sabem que realmente são. Outras não precisam da necessidade de se fazer entender, porque somente a elas devem explicação. Preferir renunciar ao rancor, aos falsos casos emaranhados é sábio e confortante.Não grite nos ouvidos desconhecidos, ninguém é surdo e sendo não ouviriam de todo o jeito. Deixar pra lá, viver algo superior, algo com mais sentido do que situações mal resolvidas, que não valem o tempo perdido nem o esforço cedido. Deixar passar pra não ficar amargo, lutar por si ao invés de viver armado. Deixe, ai, por favor, deixe que falem sobre o que quiserem comentar. Há uma necessidade enorme em falar, em querer explicar, em mostrar ao redor o porquê dos erros, o porquê das renúncias, o porquê dos abandonos. Como uma novela. Cômoda, cheia de atrativos, cheia de egoísmo, falsos infortúnios e com tão pouca intensidade. Ouvir e falar,dissipar a urgência, entender a raiva, a frustração, o desespero é essencial, é voltar ao sossego do silêncio.Repassar, reviver a mesma história fase após fase, é martírio. Só vale a pena (e geralmente não o vale) se protagonista, sendo coadjuvante beira o ridículo.Ódio só sentimos por quem está acima de nós, quando somos o peixe pequeno esperando a conclusão da história do outro. História que se findará ou não de qualquer forma, independente das mutilações alheias. Que desperdício de anseio em ser os heróis de estórias fantásticas, estórias que só existem na rodinha de amigos, quando heroísmo soa melhor sem o descaso com o mundo real que está repleto disso, basta querer enxergar, basta querer entender, não apenas aplaudir quando todos apontam a direção da bela ação, sem tentativas frustradas de tentar encontrar a aprovação.Como um zero, que se entende como nulo, mas não o é. Complexo, é a origem e segmento. O primeiro, ainda que não o reconheçam como tal, enquanto ao mesmo tempo observa por último. Melhor assim, não estende a sua intimidade.



Esse textinho é velho, mais velho que andar para trás, mas é que no meio de toda a minha, finalmente, encontrada paz, eu consigo ver o flamejar das velhas tormentas. Se diferente, não seria eu. Não teríamos nós.


Ando tão...assim...mundanamente, humana e exponencialmente, forte! Porque o que não nos mata...