sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Amor. Escolha. Sensação.



Sempre achei que amor era uma palavra supervalorizada. Algo que flui fácil na letra de uma música vendável, nas mãos de um escritor habilidoso e na mente de um ser carente. Placebo do corpo e alma que insere emoções, explica a adrenalina do coração disparado, os caminhos cruzados e as peças que se encaixam com atenção do destino.

Copo vazio não transborda, não mata a sede. não sacia a necessidade menos ainda as excentricidades. Viver é isso, é encharcar-se de sensações, sentir que há vida mesmo quando a dor é profunda o suficiente para apalpá-la com os dedos enquanto se comprimi no peito e marca a alma.

Sentimentos são pedacinhos espelhados do que se vê, do que se possui no momento, do conteúdo que se almeja conter, do que se inventa ou do que fingi existir.

Amor a gente inventa, tenta e depois requenta. Se não for aproveita-se enquanto queima, lambuza enquanto apetece e depois joga fora a panela estragada. Mas aí nunca foi. Como dias de sol esquecidos simplesmente porque o nublado acizentou. Se não é o sujeito é porque era objeto, direto ou indireto. Fazêoquê. Ninguém usa o utensílio queimado a não ser que falte outro melhor, por gratidão ao trabalho dedicado ou de quebra galho por estarem os outros brinquedos ocupados.

Amor é escolha.

Escolha é sensação.

Como diria meu poeta maldito,é sentir que existimos mesmo no sofrimento.

Sensação é o grande objetivo da vida.

É o que leva a fé, a guerra, a mentira, a bondade, as drogas,ao milagre, aos filhos, ao espetáculo, a solidão e invariavelmente até a verdade.

Bendito, louvável, enaltecedor e demais sinônimos.

De toda a forma, amor será sempre a palavra que explica tudo quando o resto do mundo não entende coisa alguma. Palavra que eu aprecio muito.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ryden



Odeio quando se referem a alguém ou algo desprezível como bizarro. Bizarro não é ruim e não é defeito. Pela definição do dicionário é algo nobre, gentil, original, portanto; e só por isso, extravagante ou estranho. De certo porque estranho é ser gentil hoje em dia. Gentil de genuíno e não de falsidade. É o que choca sem o desespero medíocre de cair na mesmice de querer chocar. Falar sem tentar prever a reação. Não revidar a covardia do covarde. Dualidade berrante autoexplicativa na mensagem subliminar. Bizarro é o mundo, em todos os seus aspectos violentos, apresentado com olhos irônicos de quem ainda permite-se enxergar beleza que cerca. É a verdade na face de quem é consciente que mentira não impede a derrota, ainda que ela seja perca. Perda momentânea se quem estiver jogando for sincero. Bizarro é só verdade que causa perplexidade. É o óbvio que não cai no óbvio. É singelo, tosco e tinta. E não tinta usada pra fingir ser tosco e singelo. É o exótico que não é hype. É o que não imita para ser notado. Bizarro é tão belo que usam seu significado da forma reversa para corromper com coisas feias o que na essência é tão honrável. É a descrição da beleza ficando feia pelo emprego indevido de seu significado. O que não é nada, nada, bizarro...


terça-feira, 14 de junho de 2011

A Arte da Guerra


O prosaico exerce sobra a minha pessoa uma grande quantidade de fascínio. Eu me pego desde guriazinha observando coisas comuns, corriqueiras do dia a dia, que passam desapercebidas pelas outras pessoas. Gosto de pequenos gestos, pequenas doses de cotidiano, hábitos que possam ser trocados a qualquer instante, mas por algum motivo que só cabe ao indivíduo que o pratica, repetem-se como um vício. Certos diretores, principalmente os europeus, gostam de dar enfase a um cortar de batatas, um balançar em uma cadeira, um bater de pernas infantis, para depois mudarem completamente o foco mostrando o caos que determina o fim de um período "feliz" ou "normal". Talvez seja porque a rotina está para o caos, como Nietzche para a dinamite.
E são nesses momentos, em que nos despimos de toda a máscara, é que ocorre o mágico espaço de tempo em que o universo conspira a nosso favor. Todos sempre param, vez ou outra, para ficar imaginando como seria bom se tivessem isso ou aquilo, se a conta bancária estivesse mais recheada, se tivessem coragem de admitir que na verdade o que realmente desejam é o contrário do que pensam as pessoas que se ama, como seria se os problemas não existissem, se determinadas pessoas sumissem, permitindo que as lágrimas de ontem atrapalhem a luta pelas possiblidades que talvez só se concretizem justamente pela força de vontade que motivou o choramingo. Tem quem ache que desistir de dois é o fim do mundo, quando terrível somente seria desistir de cada um.
A felicidade adulta é imaginária, é o imaginar, o que vai vir, o que poderá ser concreto, o entrar e sair de vários caminhos para chegar a quaisquer outros que tragam sucesso. E por mais contentes que possamos vir a estar, sempre falta alguma coisa, nunca estamos completos. Sempre falta aquele quê, nos perdemos confiantes que vamos nos encontrar logo mais. E nunca haverá algo mais se já não estiver presente conosco. É tudo tão simples e conseguimos complicar. A parte que briga, que bebe, que acredita, medita, vacila, ignora, mata ou implora, é um todo, é só nosso, somos apenas nós em redundantes círculos viciosos. Não há uma técnica para aprender a lidar com a dor, não existe um Deus que ensinará o perdão, não existem palavras que descrevam o soneto do silêncio. É tão purista e vulgar que precisamos recorrer ao complexo e ao divino, para explicar nossas próprias escolhas.Quando se quer e acredita piamente no que quer, quando se é e sabe realmente como é, não há quem nos demova de chegar até o final, mesmo sendo a estrada longa e fatigante, porque não vale a pena a tristeza de ser meio frustrada. Que venha a felicidade nem que seja por meio da completa frustração, o que me importa é a tentativa. E não é nada demais. São só palavras.Se eu parar para pensar não deixa de ser arte da guerra;Sun Tzu.

domingo, 12 de junho de 2011

Moinho de vento


Caos, sigo a risca.. Sempre tive um pé meio Dom Quixote, Sancho Pança e seus moinhos de vento.

Qual outra graça teria o sofrimento,ainda que completamente infundado, se o melhor não puder ser retirado dele?

Você retira o melhor até de quem você dizia ter lhe causado mal, até daquele que sorri por que acha que você o odeia. Quer dizer; Você não sei, eu retiro! Porque a pessoa passou pela minha vida e querendo ou não, deixou e vice e versa uma semente a ser cultivada. Se a pessoa vai reconhecer ou não, é o jogo da vida. Você pode amontoar um monte de pininhos no seu carro do tabuleiro e depois perder tudo comprando ações de alto risco.

O tempo cura tudo. E você dá um jeito de consertar o que um dia esteve partido.Ou deixa partido mesmo, ás vezes o que parece quebrado é só uma fenda realizada pela natureza, e não há nada mais cíclica e sábia do que ela. Sabe porque? A vida ensina, regenera, cura o surto e lambe com bálsamo o que antes ardeu na pele.

Tal qual o mecanismo de um moinho de vento. Singelo e cru; ele sempre segue adiante. Gira a hélice após hélice e quando o inverno o congela; o sol posterior derrete o gelo. Um mantra que informa ao desavisado que relembrar o vento ruim é perpetuar o mau tempo. Quase uma prece gritada, dizendo: SEGUE ADIANTE!

terça-feira, 7 de junho de 2011

A igreja é minha anta!


As estórias que eu mais gosto são as que envolvem o santo nome em vão.E das formas com que Deus é retratado, a de torturador e ingênuo é a que eu acho mais interessante. Ele pôs um espécie humano masculino e outro feminino sem nada para fazer e com muito tédio para enfrentar no paraíso, tão legal na bíblia que parece um pomar e acreditou mesmo que, não, eles não iam fazer nenhuma “arte”,ficando depois ensandecido a ponto de tirá-los do paraíso e castigá-los por terem desobedecido sua ordem de comer uma...uma...uma maçã! Mensagem subliminar a parte, o MEU Deus, um ser superior, teria ficado ensandecido de ser necessário uma serpente para incitá-los a qualquer coisa.

Na verdade, as primeiras versões da bíblia não continham esse capítulo. Foi um homem muito criativo e assombrosamente inspirado, o Santo Agostinho, que reescreveu Gênesis vários séculos depois, inserindo o adendo do “pecado original”. Imaginem só se ele renascesse roteirista hoje em dia...

A nossa “atual Bíblia” foi composta no século XIII. Ela é um apanhado de textos do que havia sido transmitido pelos antigos profetas, sacerdote, reis, patriarcas e demais pessoas iluminadas da época. Os velhos profetas (com exceção do Moisés que transmitiu ele mesmo) retransmitiam da forma mais nítida que pudessem, os fatos e as visões acontecidos em outra época à outras pessoas (ufa), pois não sabiam escrever. Quem escrevia, introduzia suas próprias opiniões,o que – óbvio – terminou em um livro em completa contradição com o original. Com o tempo foi sendo deixado de lado algum trecho que não favorecia a fé da forma desejada.
Havia três versões diferentes escritas a mão e quando se inventou a arte da impressão ficou muito dispendisioso manter toda essa divulgação. Se alguém foi o pai da publicidade, o inventor de algo a ser comprado, o primeiro “lifestyle” do mundo terrestre, esse alguém foi o imperador Constantino que decidiu como iriam reescrevê-la e como seria a base de toda a cristandade.

Legal, não é? Bom, se você é alguém curioso e excêntrico, como eu, deve estar lendo até aqui. Do contrário é alguém com todos os parafusos no lugar e esse monte de informação inútil não faz diferença e você também não, pois não deve lá ser uma pessoa muito interessante. A bíblia é um apanhado de vários escritos de povos que se julgavam os únicos seres humanos na Terra, que desconheciam outros mais adiantados e que conseguiram ter o que escreveram seguidos incontestavelmente por alguns muitos milhares até hoje. É o sonho de qualquer escritor. Hoje temos um Deus que extermina até os animais em um dilúvio porcausa de uma humanidade pecaminosa e indigna.

Ah, gosto muito dessa parte do dilúvio.

Um dilúvio de fato inundou vários países. Esse é um fato histórico, dizem os cientistas que até comprovado é, um fato climático que na mão de um fanático virou um assassínio não dos homens, mas de TODOS os seres viventes de qualquer espécie de animais, com exceção dos animais escolhidos por Noé. Oremos todos para o criador não volte a se irritar agora, já que a humanidade ta pra lá de perdidinha e se isso acontecer como vem sendo anunciado aí pelos doutore; o Al gore deve comandar a barca, já que que vem avisando todo mundo do dilúvio e ninguém vem acreditando. Deus disse a Noé e a seus filhos: “Crescei, multiplicai-vos e enchei a terra”. Bem, sendo ele o todo poderoso, com tanto conselho bom pra dar pra uma humanidade que começaria melhor da que foi por água abaixo, tinha como dar o conselho mais óbvio que esse? O que mais fariam casais presos em um barco sem televisão, baralho de pôquer, twitter ou playstation?

Existe um conto que fala de um homem desempregado procurando o que comer na rua, encontrou uma faísca de verdade, juntou com cuidado e disse: “Vou ficar rico, fundarei uma igreja!” Outra moral de uma historinha diz que com verdade no coração qualquer indivíduo pode dirigir seu próprio destino sem temer obstáculos. Bom; que sorte que pouca gente tem verdade no coração e a maioria tem faíscas de verdade nas mãos.

Do contrário a maior parte das instituições entrariam em colapso.

Crede Byron


Eu pereço pela falta de palavras,

é díficil encontrar significado

nessa reunião chata, cheia de pessoas desesperadas

que anseiam por algo que nem sabem se lhes é devido.


Me leve a Missolonghi.

Onde estou ninguém sabe o que é,

encontro certa gratidão,

ao vislumbrar sua estadia por lá.


Essa ilusão de sempre estar em um frenesi constante,

nunca me afeta, não me interessa.

Pessoas vazias tentando não ver suas sombras,

esperando compartilhar com outro efusivo

a beleza que não carregam consigo.


Careço de algo mais que estórias,

me perco em um além mais de saudade,

aquela que já foi dita por ti.

De algo que eu ainda não vi.

Do que não entendo sentir.


Escuto alguns passos nostálgicos.

Quando adormeço, às vezes, vejo.

O anjo negro de peito aberto

que sangra pelo amor que procurou,

mas não encontrou.


Nem em um pouso,

nem mesmo em sossego.

(In) Definição


O amor é uma mulher com classe, ponderada e mística.Observa aqui e ali, se faz de desentendida. Priva-se quando necessário, não esquiva-se quando arrependida.

Paixão é uma menina nova, intrometida e desinibida. Ignora qualquer sinal que desminta sua ilusão,não poupa-se quando precisa, é arrogante quando surpreendida.


Amor com limite é erro.

Paixão com culpa é loucura.

Não encontrar nos olhos de outro o significado

que no deste amor encontraste.

Não encontrar no corpo de outro

a intensidade que nesta paixão abraçaste.

O amor espera o amanhã.

Paixão não espera até o amanhecer.

Amar sem eira nem beira.

Paixão que existe por teimosia, de bobeira.

O amor é tão sofredor.

A paixão é deveras vingativa.

O amor suporta o passado.

A paixão só quer saber do presente.

O amor é inteiro louvável e a paixão um delicioso pecado.


São duas pessoas distintas,m

as em um ponto as duas concordam:

Nem uma nem outra são boas ouvintes

.

Ambas morrem por uma noite e renascem na manhã seguinte.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Gentileza


As gotas vão continuar caindo. E nunca param. Quando a chuva chega, elas se intensificam e apenas deixam de ser invisíveis. Escorrem e derramam-se aos borbotões; e ainda sim não transbordam o solo raso. O radiante esplendor da luminosidade não se apaga, ganha significado. Uma gota versus o raio. É pura beleza. E toda a beleza desse mundo não preenche o solo raso. Mas sua gentileza preenche, sim; o mundo raso.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Onde Judas perdeu as botas


Judas é a personalidade mais difamada da história universal. Artigo 138,139 e 140 da constituição tupiniquim (Calúnia, injúria e difamação) é pouco pro tanto que zoaram o coitado.

Sabe aquela máxima de que fulano mora onde Judas perdeu as botas? Nem isso é verdade. Judas nunca perdeu as botas. Naquele época ninguém usava bota até porque ela não havia sido inventada. Judas perdeu foi as chinelas, e todo mundo tinha uma sobrando para emprestar;como quando o hóspede anda pra lá e pra cá descalço, você empresta as suas havaianas e ele leva embora depois do fim do ano.

A coisa em si da bota é de todo muito interessante e passou batido naquele bonito livro de fábulas e frases feitas...como é o nome mesmo..ah ta, Bíblia. Tivesse Judas perdido a bota e não sabendo onde estaria a dita cuja, esperaria sossegadamente no lugar que estava. Afinal, a pé ele não ia andar. Talvez não tivesse encontrado os guardas de Pôncio Pilatos e delatado, a pedido do próprio Jesus Cristo, sua posição. Jesus passaria como um Judeu revolucionário,bom de papo e buena gente. Sabemos como o que acontece com revolucionários,bom de papo e buena gente…não viram crucifixos, viram somente camisetas com um enorme CHE escrito. Não teria então o que Constantino inventar para competir com Buda e nem como perseguir o resto do mundo que não era cristão e também a bíblia que ele mandou ser escrita e reescrita não viraria o livro mais lido do mundo. Lady Gaga não seria polêmica ao lançar a musiquinha de nome homônimo, apenas continuaria sendo mais uma aberração excêntrica que surge a cada duas décadas no universo pop. Harry Potter seria invencível na literatura fantástica. Dan Brown teria que se esmerar mais ao escarafunchar conspirações.A igreja não teria a cara de pau de extorquir moedas do povo e vários meninos bonitinhos pelo mundo teriam seus bumbuns protegidos destes santos defensores da baboseira histórica criada pela Igreja.

É..

A realidade é só uma opinião!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em briga de marido e mulher...

Se tem uma coisa que eu gosto deveras e deveras é de História. Daquela história real que quase ninguém comenta e você só ouve a maioria falar pela metade comendo os melhores e crus momentos da realidade.Gosto também de estórias como os contos de Esopo que terminam com "Moral da história". Aliás a moral da história que eu mais gosto é "Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Uma época (dois anos atrás por aí...) eu escrevi alguns contos como o do post anterior. Esse é um deles; e como a história é real e não é minha sou obrigada a não inventar, mas mesmo assim eu conto como eu quiser:

O rapaz magricelo caminhava infeliz pelos corredores frios de Hofburg. Uma lágrima escorria pela face esquerda enquanto ajeitava o cabelinho ensebado jogado pro lado. Acabara de criar um sinalzinho com as mãos para cima em sinal de atitude, mas ninguém que lhe prestou atenção. A mãe fazia todas as suas vontades, mas o pai não o compreendia e gritava a pleno pulmão que parasse de escutar aquele chororô romântico irritante e fosse arranjar um emprego decente ao invés de ficar sonhando em ser artista.

Não era isso que ele queria, não, não. Ele queria pintar, queria mostrar sua arte, sua sensibilidade e genialidade. Largou tudo e foi pra cidade grande. Resultado: Bosta nenhuma. O reitor judeu da universidade de Belas Artes, disse que ele era um fiasco, um fracassado, um loser, um merda!

Fosse hoje, ele descobriria que tem uma penca de sentimentais igual a ele, pegaria dinheirinho com a mami e iria para um show de meninos de calças apertadas para encontrar-se com os amiguinhos, mas sendo lá milnovecentosealgumacoisa ele foi para o museu esgoelar-se ao som de Wagner. Chegando lá, já mais pra lá do que pra cá, ficou meio doidão ao lado da Lança Longinus ou lança Mauritius ou lança do destino ou a lança que perfurou o tórax de Jesus Cristo. Sentiu ali o seu ser se dividir em dois e percebeu que algo grandioso estava sendo guardado para ele, que dominaria o mundo, que todos o conheceriam, além dos outros blablablas dos fracassados.

Naquele momento, o pobre magricelo loser frustrado pulou do lado dos chorões para o lado negro da força. Sim, é uma pena que ele não tenha sido jovem por hoje, pularia do emo para o metal somente, mas bem…todos sabem no que deu. Churrasquinho de …

Pára!

O soldado Fritz Muller podia ter evitado o holocausto, a II Guerra e a idéia do bigodinho ridículo.

Sabe quem é Fritz Muller? Eu também não.

O fato é que, Fritz lá pelo dia 17 de abril de 1915 viu o magricelo comédia com a botina desamarrada. Pensou em nem falar nada por que era tiro para tudo que é lado, soldado pulando pra cá, gente perdendo os miolos para lá. Fritz ficou com pena e avisou Adolf, o sensível, o piá que era a piada pronta da galera com seus ataques emocionais, sua paranóia ou com suas cegueiras e transes. Verdade, verdadeira, Fritz dividia o beliche com Adolf. Ele embaixo, Hitler histérico em cima. Ele ficou com medo do mané cair pelo campo de batalha e acabar se mijando todo de vergonha bem encima do fino colchão do alojamento.

No momento que Hitler se abaixou uma bala disparada passou pelo lugar que estivera há um segundinho atrás. Hitler não morreu e contou essa vantagem até o final da vida, dizendo que Deus o escolhera, Deus o avisara, isso e aquilo,mas nem foi. Foi o Fritz.

O que pouca gente sabe é que Hitler perdeu a guerra por causa do seu bofe. Ele e Mussolini tinham um tórrido caso de amor nos bastidores do nazismo-fascismo. Seus encontros eram de abalar os eixos. Foi assim que começaram os fornos crematórios, quem falasse um ai sobre o quarto cor de rosa que eles dividiam na ponte aérea Alemanha- Itália ia ter que aguentar o circo pegar fogo. E claro ninguém era louco de comentar. Não descaradamente.

Sabe aquele frase: “Aonde queimam-se livros acabam queimando pessoas”?

Foi, sabiamente, reformulada. Inicialmente era:

Aonde queimam-se livros começa queimando as roscas.

Benito Mussolini, a putinha de Hitler, ficava louco de raiva por que o companheiro era o ativo e ele o passivo. Todo mundo sabia que ele só se dava bem nas brigas que se metia por que o outro mandava socorro. Adolfinho também o proibia de começar suas próprias rixas, sabia que seu doce duce era um tanto quanto barraqueiro e sem noção.

Benito ficou puto da fuça quando Adolf exigiu, rude, que ele retirasse os soldados da fronteira da França. Decidiu então tomar a Grécia e o Egito sem comunicar ao parceiro ditador. No Egito suas tropas (TRÊS VEZES maiores que as inglesas) foram chutadas pela África. Na Grécia, os britânicos juntaram-se a defesa grega e bau bau. Hitler ia invadir a URSS em maio, mas teve que adiar para arrumar a bagunça que o mô havia feito. Aí veio o frio, os ingleses meteram o bedelho novamente, Estados Unidos depois, e o resto por aí vai…

Mussolini ainda foi pego junto da ex amante e morreu com ela.

Só de pura dor nos corno, Hitler casou com Eva Braun um dia antes de perder a guerra e suicidar-se.

Moral da história: Em briga de marido e mulher, olhe bem se não há um inglês para meter a colher.