segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ohiboke!Ich liebe Dich!Jeg elsker dig!Mi amas vin!miluji te!Toi yeu em!Mena Tanda Wena!


Sempre achei que amor era uma palavra supervalorizada. Algo que flui fácil na letra de uma música vendável, nas mãos de um escritor habilidoso e na mente de um ser carente. Placebo do corpo e alma que insere emoções, explica a adrenalina do coração disparado, os caminhos cruzados e as peças que se encaixam com atenção do destino.

Copo vazio não transborda, não mata a sede. não sacia a necessidade menos ainda as excentricidades. Viver é isso, é encharcar-se de sensações, sentir que há vida mesmo quando a dor é profunda o suficiente para apalpá-la com os dedos enquanto se comprimi no peito e marca a alma.

Sentimentos são pedacinhos espelhados do que se vê, do que se possui no momento, do conteúdo que se almeja conter, do que se inventa ou do que fingi existir.

Amor a gente inventa, tenta e depois requenta. Se não for aproveita-se enquanto queima, lambuza enquanto apetece e depois joga fora a panela estragada. Mas aí nunca foi. Como dias de sol esquecidos simplesmente porque o nublado acizentou. Se não é o sujeito é porque era objeto, direto ou indireto. Fazêoquê. Ninguém usa o utensílio queimado a não ser que falte outro melhor, por gratidão ao trabalho dedicado ou de quebra galho por estarem os outros brinquedos ocupados.

Amor é escolha.

Escolha é sensação.

Como diria meu poeta maldito,é sentir que existimos mesmo no sofrimento.

Sensação é o grande objetivo da vida.

É o que leva a fé, a guerra, a mentira, a bondade, as drogas,ao milagre, aos filhos, ao espetáculo, a solidão e invariavelmente até a verdade.

Bendito, louvável, enaltecedor e demais sinônimos.

Ás vezes só acho fácil demais pronunciar. Fica sem nexo. Tem gente que diz eu te amo sem parar, vai até o fim do mundo buscar a metade dos seu coração ( vomitarei). Problema é que descobre que o globo tem muitos fins do mundo, e outras metades perdidas nos cantão. Mas enfim, vai ver que é isso mesmo...

Amor será sempre a palavra que explica tudo quando o resto do mundo não está prestando muito atenção para tentar entender.

Um comentário:

  1. Olá minha querida Teresa Almeida, êta texto bom de ler, gostoso e claro com a água lá da serra! Amor...amar...é bom demais.

    paz e harmonia e mais inspiração em sua vida,

    forte abraço

    C@urosa

    ResponderExcluir