quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em briga de marido e mulher...

Se tem uma coisa que eu gosto deveras e deveras é de História. Daquela história real que quase ninguém comenta e você só ouve a maioria falar pela metade comendo os melhores e crus momentos da realidade.Gosto também de estórias como os contos de Esopo que terminam com "Moral da história". Aliás a moral da história que eu mais gosto é "Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Uma época (dois anos atrás por aí...) eu escrevi alguns contos como o do post anterior. Esse é um deles; e como a história é real e não é minha sou obrigada a não inventar, mas mesmo assim eu conto como eu quiser:

O rapaz magricelo caminhava infeliz pelos corredores frios de Hofburg. Uma lágrima escorria pela face esquerda enquanto ajeitava o cabelinho ensebado jogado pro lado. Acabara de criar um sinalzinho com as mãos para cima em sinal de atitude, mas ninguém que lhe prestou atenção. A mãe fazia todas as suas vontades, mas o pai não o compreendia e gritava a pleno pulmão que parasse de escutar aquele chororô romântico irritante e fosse arranjar um emprego decente ao invés de ficar sonhando em ser artista.

Não era isso que ele queria, não, não. Ele queria pintar, queria mostrar sua arte, sua sensibilidade e genialidade. Largou tudo e foi pra cidade grande. Resultado: Bosta nenhuma. O reitor judeu da universidade de Belas Artes, disse que ele era um fiasco, um fracassado, um loser, um merda!

Fosse hoje, ele descobriria que tem uma penca de sentimentais igual a ele, pegaria dinheirinho com a mami e iria para um show de meninos de calças apertadas para encontrar-se com os amiguinhos, mas sendo lá milnovecentosealgumacoisa ele foi para o museu esgoelar-se ao som de Wagner. Chegando lá, já mais pra lá do que pra cá, ficou meio doidão ao lado da Lança Longinus ou lança Mauritius ou lança do destino ou a lança que perfurou o tórax de Jesus Cristo. Sentiu ali o seu ser se dividir em dois e percebeu que algo grandioso estava sendo guardado para ele, que dominaria o mundo, que todos o conheceriam, além dos outros blablablas dos fracassados.

Naquele momento, o pobre magricelo loser frustrado pulou do lado dos chorões para o lado negro da força. Sim, é uma pena que ele não tenha sido jovem por hoje, pularia do emo para o metal somente, mas bem…todos sabem no que deu. Churrasquinho de …

Pára!

O soldado Fritz Muller podia ter evitado o holocausto, a II Guerra e a idéia do bigodinho ridículo.

Sabe quem é Fritz Muller? Eu também não.

O fato é que, Fritz lá pelo dia 17 de abril de 1915 viu o magricelo comédia com a botina desamarrada. Pensou em nem falar nada por que era tiro para tudo que é lado, soldado pulando pra cá, gente perdendo os miolos para lá. Fritz ficou com pena e avisou Adolf, o sensível, o piá que era a piada pronta da galera com seus ataques emocionais, sua paranóia ou com suas cegueiras e transes. Verdade, verdadeira, Fritz dividia o beliche com Adolf. Ele embaixo, Hitler histérico em cima. Ele ficou com medo do mané cair pelo campo de batalha e acabar se mijando todo de vergonha bem encima do fino colchão do alojamento.

No momento que Hitler se abaixou uma bala disparada passou pelo lugar que estivera há um segundinho atrás. Hitler não morreu e contou essa vantagem até o final da vida, dizendo que Deus o escolhera, Deus o avisara, isso e aquilo,mas nem foi. Foi o Fritz.

O que pouca gente sabe é que Hitler perdeu a guerra por causa do seu bofe. Ele e Mussolini tinham um tórrido caso de amor nos bastidores do nazismo-fascismo. Seus encontros eram de abalar os eixos. Foi assim que começaram os fornos crematórios, quem falasse um ai sobre o quarto cor de rosa que eles dividiam na ponte aérea Alemanha- Itália ia ter que aguentar o circo pegar fogo. E claro ninguém era louco de comentar. Não descaradamente.

Sabe aquele frase: “Aonde queimam-se livros acabam queimando pessoas”?

Foi, sabiamente, reformulada. Inicialmente era:

Aonde queimam-se livros começa queimando as roscas.

Benito Mussolini, a putinha de Hitler, ficava louco de raiva por que o companheiro era o ativo e ele o passivo. Todo mundo sabia que ele só se dava bem nas brigas que se metia por que o outro mandava socorro. Adolfinho também o proibia de começar suas próprias rixas, sabia que seu doce duce era um tanto quanto barraqueiro e sem noção.

Benito ficou puto da fuça quando Adolf exigiu, rude, que ele retirasse os soldados da fronteira da França. Decidiu então tomar a Grécia e o Egito sem comunicar ao parceiro ditador. No Egito suas tropas (TRÊS VEZES maiores que as inglesas) foram chutadas pela África. Na Grécia, os britânicos juntaram-se a defesa grega e bau bau. Hitler ia invadir a URSS em maio, mas teve que adiar para arrumar a bagunça que o mô havia feito. Aí veio o frio, os ingleses meteram o bedelho novamente, Estados Unidos depois, e o resto por aí vai…

Mussolini ainda foi pego junto da ex amante e morreu com ela.

Só de pura dor nos corno, Hitler casou com Eva Braun um dia antes de perder a guerra e suicidar-se.

Moral da história: Em briga de marido e mulher, olhe bem se não há um inglês para meter a colher.

2 comentários:

  1. Hahahahahahahahaha! adoro teus textos! sempre muito irônicos e inteligentes! Parabéns! Bjooooooooooooooo

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  2. Olá minha cara amiga Teresa Almeida, pois é, essa é uma verdadeira safadagem histórica!!Para o bem ou para o mal, no final das contas, sofremos todos nós e briga de marido e mulher, só as minhas... e ponto final

    forte abraço do leitor,

    c@aurosa

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