domingo, 2 de janeiro de 2011

Sith

Na verdade, dava tempo para tudo há algum tempo atrás.

Hoje as horas do próprio dia andam mais escassas.

As responsabilidades vão um pouco além da forma de tua idade.

A realidade ainda é a mesma circunferência que nunca deixo de aprender a contornar.

Dá tranquilamente para tamborilar entre o superficial e o profundo, sem se envolver, sem resolver. Mas se o coração não bate descompassadamente e o estômago não sai pela boca o dia acaba sendo cinzento e o vizinho um maldito blasé.

Nessa hora dá tranquilamente para se suicidar na privada.

Posso achar um milhão de desculpas, enxergar um bilhão de defeitos, fazer o que faço de melhor: complicar.

Mas eu realmente não quero. Nunca fez parte da minha estrutura essas pequenas mesquinharias sombrias do ser humano.

Saí do lado negro da força. Virei um Jedi.


2 comentários:

  1. Minha amiga Teresa Almeida, também não gosto de dia cinzento, tudo fica "estragado", gelado, sem cor nem sabor...daí só dá mesmo para sair "lutando" minha nobre Jedi.

    forte abraço

    C@urosa

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  2. É por isso que aprecio tanto conversar contigo. Nas conversas sinto a mesma verve que nos teus belos textos.

    A verve, a essência, o perambular dos sentidos evaporando e trazendo mais que um ciclo de febre ao fim do dia. Febre de vida. Deixe o lado negro da força para as atitudes alheias. Pegue no sabre de luz correto(rs); e deixe suas incorreções verbalizar, o perambular dos sentidos evarpa em ti na escrita, e chove tudo de novo no singular momento que olha a sua volta, refeita. E chove na alma.

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