E se tiver um penhasco ao seus pés? Permitindo voar atire-se, e eu te juro, cairá em pé. Não se iluda, você vai sofrer. O ar se tornará rarefeito e haverá dificuldades em respirar. A temperatura vai cair e o frio será vertigioso. A neblina te impedirá de ver a realidade das pedras duras e calcificadas da queda abrupta. O vento forte expulsará as pessoas do seu lado. E por fim a despressurização fará seu corpo entrar em colapso. Depois de tudo só restaria paz. E as pessoas que sobreviveram com você e a você lhe estenderão a mão. E será só seu corpo e a paisagem.Depois de cair lenta e calmamente para o caos do abismo, alçar o vôo é a consequência. Quando o chão é o teu lugar comum todo degrau é subida. E deixa eu te contar? Se você se entrega a viagem é sensacional. E o pequenino velhinho de barbas brancas e humor mórbido sentado lá encima em cima de uma nuvem branca observando este mundo pagão aqui embaixo irá amenizar tudo. Talvez por que você o divirta. Talvez porque ele reconheça o esforço. Talvez porque ele aprecie resultados e não preces preguiçosas e vazias. Aí já não sei.
E quando te perguntarem:
Mas como é que consegues?
Basta sorrir, sobrevivência não se explica e somente você sabe o que lhe custou arriscar.
Pois é minha poética amiga Teresa Almeida, eis aí a sobrevivência trágica de todos nós, perdidos nesse pequeno mundo azul de meu Deus...para você, para mim...para todos os viventes...felicidade urgente! é o que nos resta...
ResponderExcluirforte abraço
C@urosa
quero te fazer um convite sobre escrever.
ResponderExcluirse puder me escreva: elieser.baco@hotmail.com
Bárbaro esse texto Teresa.
ResponderExcluirParabéns!
Visite meu blog.. não é tão poético quanto o teu, mas foi feito com carinho. =D
http://maedasol.blogspot.com
Bjos
To te seguindo!