Eu pereço pela falta de palavras,
é díficil encontrar significado
nessa reunião chata, cheia de pessoas desesperadas
que anseiam por algo que nem sabem se lhes é devido.
Me leve a Missolonghi.
Onde estou ninguém sabe o que é,
encontro certa gratidão,
ao vislumbrar sua estadia por lá.
Essa ilusão de sempre estar em um frenesi constante,
nunca me afeta, não me interessa.
Pessoas vazias tentando não ver suas sombras,
esperando compartilhar com outro efusivo
a beleza que não carregam consigo.
Careço de algo mais que estórias,
me perco em um além mais de saudade,
aquela que já foi dita por ti.
De algo que eu ainda não vi.
Do que não entendo sentir.
Escuto alguns passos nostálgicos.
Quando adormeço, às vezes, vejo.
O anjo negro de peito aberto
que sangra pelo amor que procurou,
mas não encontrou.
Nem em um pouso,
nem mesmo em sossego.
Êta, minha amiga poetisa Teresa Almeida, eu também não sei... que lugar é esse, me desculpe, às vezes sou gigante e bem ignorante, de qualquer
ResponderExcluirforme adorei o poema, ainda mais, versando sobre saudade e um belo anjo negro. . .
forte abraço
c@urosa